quinta-feira, 21 de abril de 2011

Poema do amigo aprendiz

Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...
Fernando Pessoa

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Devaneios de 3 minutos

Eu sou o errado o torto e o que não se deve ser.
Eu sou confusão, indecisão e contradição.
Eu sou fogo, água e gelo.
Sou um vulcão em erupção e um mar calmo.
Sou ondas gigantes, ventania e tempestade.
Sou o certo, o belo e o feio.
Sou sangue, sou dor e sorrisos.
Eu sou nada e por isso mesmo TUDO.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Trazer contigo medos é normal, mas que graça teria se não arriscássemos.
Os risos não teriam graça, as aventuras não seriam aventuras o céu talvez sequer fosse azul.
Sentir é fundamental, intensidade é indispensável. Viver requer riscos, viver requer que você abra mão se alguns medos e encare outros.
Talvez deixando de lado o que te prende as incertas, tu possas descobrir dentro daqueles olhos que te olharam numa noite quente e divertida e nas voltas daquelas curvas que tu viu dançar um novo caminho, um caminho que te abra um novo mundo de possibilidades.
Dizem que a felicidade é o caminho, não é?! Eu, se fosse você, arriscaria dar o primeiro passo.